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  • Foto do escritorJF / HAITI

Haiti, um povo esperançoso


O Papa Francisco, movido pela Palavra de Cristo, tem insistido para que a Igreja seja cada vez mais missionária voltada para as periferias, onde se encontram os mais sofridos. Deseja o Sucessor de Pedro que a Igreja esteja sempre em atitude de encontro. Aos jovens no Rio de Janeiro, em 2013, ele ordenou paternalmente: Ide, sem medo, para servir.


Movida por este pensamento, a Arquidiocese de Juiz de Fora tem dado passos concretos de compromisso com os pobres e sofredores, Lançando o olhar para o Haiti, O país mais pobre das Américas.


Com este ardor missionário, a Arquidiocese está com uma equipe em missão no país desde

o dia 12 de janeiro. Sob a coordenação de Dom Gil Antônio Moreira, o grupo está hospedado na casa dos Franciscanos na Providência de Deus, tendo a oportunidade de conhecer as experiências vividas pelo Frei Gabriel Martins Alves e Frei Pedro Caetano da Silva. Juntamente com arcebispo se encontra o Padre Leonardo Loures, da Paróquia De Santo Antônio Do Paraibuna e o jovem missionário Yago Motta, integrante do grupo JMC (Jovens Missionários Continentais).


Dom Gil comenta que ontem dia (17/1), foi um dia com muitas atividades, entre elas a visita ao bispo da Arquidiocese de Porto Príncipe, Dom Max Leroy Mesidor, que foi nomeado arcebispo no dia 6 de janeiro de 2018. O Arcebispo do Haiti ouviu atentamente as propostas que arquidiocese têm com o país local e demonstrou agradecimento com o trabalho já realizado. Dom Gil ainda expressa a satisfação na forma como foram acolhidos. “Ficamos muito contentes com sua simpática recepção e suas expressões de gratidão pelos nossos trabalhos missionários.”


O Jovem missionário Yago Motta, conta à experiência que vivenciou com as crianças que são assistidas pelos freis franciscanos. Ele ainda comenta que ontem teve contato direto com as crianças, realizando atividades lúdicas como pintura, brincadeiras e músicas . “Foi um momento muito interessante, porque nós vimos alegria das crianças e vimos suas purezas num meio de uma realidade difícil, e são felizes com pouco que tem”.


Padre Leonardo Loures, que também é membro da missão comenta sobre a visita na

Catedral atingida pelo terremoto de 2010, Que apesar das partes de ruínas da igreja, a cruz segue erguida e que o povo passa horas rezando diante dela, mesmo com a dor, a esperança os mantém vivos. “Contudo, vimos que o povo é muito bom, muito confiante, muito trabalhador e muito esperançoso”.


É necessário que o mundo encontre a missão, pois esse se organiza melhor quando prevalece a fraternidade, a justiça e a paz.


Não há no Haiti força maior de serviços sociais que a da Igreja Católica que, desde o princípio, vem assistindo a esta gente submersa na pobreza extrema.


Por Ana Maria Roberto


Outras informações: Projeto Missão JF/Haiti - Arquidiocese de Juiz de Fora - (32) 3229-5450

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